Na próxima sexta-feira (02/08), acontece a Formação Cultura Viva e PNAB para Agentes Culturais. O encontro é mediado pela superintendente de desenvolvimento territorial da cultura, Amanda Cunha, e pela diretora do Departamento de Cidadania Cultural da Bahia, Thaís Pimenta. A formação tem como objetivo apresentar aos agentes culturais a Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), e orientar a participação nos editais do Programa Nacional Aldir Blanc (PNAB) que terão parte do recurso destinado às políticas do Cultura Viva. O encontro acontece às 18h, no Casarão de Cultura.
O programa Cultura Viva existe há 20 anos e busca reconhecer os pontos e pontões de cultura nos municípios, para potencializar os grupos e agentes culturais que já atuam de forma permanente fazendo cultura no território. Os pontos e pontões de cultura são formados por grupos e/ou entidades que possibilitam o acesso da população aos bens e serviços culturais. Ternos de reis, circo, grupos de capoeira, terreiros de religiões de matriz africana, podem ser considerados pontos de cultura, contanto que se encaixem nos critérios definidos pelo PNCV. O modo como esses grupos podem ser reconhecidos como pontos de cultura, também será uma das pautas da formação.
Como já discutido na Escuta PNAB – encontro promovido pela Coordenadoria de Cultura para tratar sobre a aplicação dos recursos do Programa Aldir Blanc –, o município terá um montante de R$ 373 mil que deverá ser investido em atividades e/ou iniciativas culturais, ainda neste ano. A verba será distribuída por meio de editais que visam contemplar a cultura em diferentes áreas, como: investimento em projetos culturais em diversas linguagens; obras; reformas e aquisição de bens culturais e subsídio; e manutenção de espaços e grupos culturais.
Do valor total do recurso do Programa Aldir Blanc, 25% deverá ser destinado à implementação da Política Nacional de Cultura Viva, ou seja, beneficiará os pontos e pontões de cultura que já são, ou serão reconhecidos a partir desse edital. O coordenador de cultura, Gildásio Júnior, explica que é essencial que os agentes culturais participem da formação para entender o que é preciso para se formalizar como um ponto de cultura.
“Aqui em Poções existem muitos programas que têm potencial para ser reconhecido como um ponto de cultura. Ainda que eles não sejam contemplados, eles podem ser reconhecidos como ponto de cultura e pleitear no futuro”. O coordenador destaca também que o reconhecimento como ponto de cultura é importante para que os artistas possam trabalhar em rede, na construção de uma política cultural no território.
O Casarão de Cultura Fedele Sarno está localizado na Rua Santo Dumont, centro, ao lado da Escola Alexandre Porfírio.
Foto de Capa: Reprodução
