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Site Coreto lamenta a morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira

Por Raquel Rocha
Publicado em 15/06/2022

De acordo com o relatório da ONG Global Witness (2020), o Brasil é o quarto país mais perigoso para ativistas ambientais, e nós sabemos o quanto isso se associa aos povos indígenas. Além disso, o Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade da imprensa, realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (2021), o ano de 2021 foi marcado pelo estabelecimento de um novo recorde no registro de agressões diretas aos profissionais e ataques à categoria e a veículos de comunicação. Recentemente, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, divulgou um monitoramento feito à respeito da violência de gênero contra jornalistas em 2022, mostrando que mulheres jornalistas são suscetíveis a sofrer duplamente essas violências.

É importante destacar que, segundo a Abraji, 53.3% desses ataques contêm discursos estigmatizantes que buscam difamar e constranger as vítimas. Desses, 87.5% são discursos de autoridades e figuras proeminentes, e 68.7% são campanhas sistemáticas de ataques.

Esses e outros dados revelam o perigo e ódio que nós jornalistas precisam enfretar todos os dias no Brasil. São esses discursos e manifestações cheias de ódio que podem promover ataques que colocam à vida desses profissionais em risco, assim como o Estado Democrático de Direito. E por fim, são os interesses políticos e econômicos que perseguem e promovem o assassinato de jornalistas e ativistas por todo o país.

Hoje, nós lamentamos. Estamos de luto, mas seguremos lutando!

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